Amizades perdidas

 Mais um post da aNa que me deixou a pensar: a amizade. Ela compara os amigos a flores, que devem ser regadas senão murcham. Infelizmente compreendo-a perfeitamente. Comecei a ver "as flores morrerem" quando fui de Erasmus para Itália, eu que estava lá fora e a adorar aquela experiência continuei a querer manter contacto com as (supostas) amigas, era sempre eu que me lembrava de dar notícias, apesar de ninguém mostrar grande interesse em sabê-las, não sei se era inveja ou simplesmente indiferença, mas magoou-me.
 Ao voltar para Portugal apercebi-me que eu tinha de mudar e deixar de andar tanto atrás das pessoas, para ver quem é que viria atrás de mim, assim reduzi o meu número de verdadeiros amigos, faz-me triste, mas a verdade é que temos de ser realistas e amigos verdadeiros contam-se com apenas uma mão.
 É certo que vamos fazendo amigos durante a nossa vida, mas a maioria deles irá sempre corresponder a uma certa fase, não durando para sempre, porque o contacto acaba por inevitavelmente se perder...

Comentários

L. disse…
Mas ela tem razão, as amizades têm que ser mantidas e tem que haver esforço de ambas as partes. Quando vires que só tu te esforças, talvez essa amizade não valha a pena. Eu esforço-me, sei disso. E vivo bem assim. Agora, esforço-me pra quem vale a pena ;)
Ana C. Martins disse…
Eu acho que perdi muitas flores por inveja..não sei porquê que acontece assim.. andas a inspirar-te em mim,tenho de ver se escrevo coisas mais alegres! :)Mas sabes o que li hoje? a gente só perde o que realmente não é nosso,não os interessa pessoas interesseiras, não os interessa pessoas que não querem saber de nós.. ora bem. a distância é um meio fácil para seleccionarmos os que realmente valem a pena. Beijinho :)

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