Metro em hora de ponta: uma verdadeira lata de sardinhas
Após ter subido a rua toda do Hospital Santa Maria, sem companhia nem música (o raio do ipod estava sem bateria) cheguei finalmente à estação de metro da cidade universitária, no entanto ainda tive de aguardar um bom bocado até que o metro se dignasse a chegar, só que quando finalmente veio perdi toda a vontade de me enfiar nele...só que como tinha horários para cumprir (lá ia eu outra vez para o babysitting) lá teve de ser...
Ora estão a ver uma lata de sardinhas? O metro em hora de ponta é assim, aliás acho que até bem pior, as carruagens estavam apinhadas de pessoas ao ponto de rebentarem pelas costuras, as portas teimavam em não fechar (pudera não queria cortar o braço a ninguém coitaditas) e assim que o fizeram dei por mim a "esfregar-me" em todas as pessoas que me rodeavam. Quando o metro fazia aquelas acelerações bruscas (sabem aquelas em quem a pessoa nem se consegue equilibrar?) era uma festa para o senhor que estava ao meu lado, que levou várias vezes com o meu rabiosque (ah pois é, já ganhou o dia!).
Não sei como é que não tive um dos meus ataques de claustrofobia, a sério, aquilo estava o verdadeiro pânico! Para melhorar a situação ainda tive de trocar de linha no Campo Grande, onde esperei 5mins até que o raio do metro aparecesse e quando veio era de apenas 3 carruagens (viva a eficiência dos nossos transportes públicos) ora claro que ficaram logo à pinha e fomos todos, mais uma vez, bem apertadinhos e cheios de confianças no roça-roça.
Viva o metro à hora de ponta!
PS - como é que tanta gente sai do emprego às 18h30? Afinal de contas não trabalham assim tanto...
Comentários
boa sorte na próximas viajens