As cascatas islandesas são espectaculares!
O segundo dia na Islândia foi recheado de cascatas,
uma das razões pela qual a Islândia é conhecida, e muitas horas na estrada. Fomos
de Selfoss até Hofn, percorrendo um total de 400km. Foi demasiado, é verdade,
mas como há pouca oferta de alojamento “barato”, não tivemos grande escolha. O
ideal teria sido ficarmos a dormir em Vík, a meio caminho.
Começámos o percurso indo até Seljalandsfoss, uma
cascata com 60 metros de altura e que dá para passar atrás dela. Para quem o
pretende fazer (uma experiência muito gira) é preciso levar calças impermeáveis
e um bom casaco, pois o vento faz com que pareça que estamos no duche!
Claro que nós fizemos isso e ficámos encharcados! Depois
fomos até Skógafoss, uma das maiores cascatas da Islândia, também com 60 metros
de altura e 25 de largura. Subimos os mais de 200 degraus, localizados mesmo ao
lado da queda de água, até ao topo e de onde se vê o rio Skógaá, que transporta
a água originária dos glaciares Eyjafjallajökull e Mýrdalsjökull.
Ficámos maravilhados com estas duas cascatas
espectaculares!
Daí seguimos para VíK í Mýrdal, onde passeámos na
famosa praia de areia preta, que tem uma parede de rochas vulcânicas em forma
de colunas hexagonais, resultado do arrefecimento da lava, que é o fundo ideal
para umas fotografias originais.
A última paragem do dia foi no Skaftafell National
Park, onde caminhámos cinco quilómetros (sempre a subir!) para vermos mais uma
cascata, a Svartifoss, que significa “cascata negra”. Além de no final do
percurso podermos ver essa cascata, é também possível apreciar a vista
espectacular da montanha glaciar de Skaftafell. Há quem acampe neste parque
natural, que tem vários percursos pedestres.
Chegámos ao destino final já à hora do jantar: Hofn, uma
pequena cidade costeira de pescadores, onde todos os restaurantes servem
lagostins. Fomos logo para um restaurante mesmo em frente à guest house onde
íamos ficar, pois ali fecha tudo às dez da noite e depois não teríamos onde
comer. Jantámos muito bem, um belo lagostim e uma pizza de lagostins, e depois
fomos para a Guesthouse Dyngja (muito fraquinha e com casa-de-banho
partilhada).
Já em Portugal descobri que neste percurso ficou a
faltar-nos o Canyon Fjaðrárgljúfur, localizado depois de Vík, mas a verdade é
que a Islândia tem tantas atracções que é impossível ver tudo numa só viagem!
Comentários