Uma aventura atribulada na Bélgica
Há 8 meses estava em Bruxelas com o meu namorado.
Na altura acabei por não falar da minha ida à Bélgica, mas foi numa altura
complicada (com muito trabalho e pouco tempo para escrever no blogue) e também foi uma viagem atribulada (a capital belga estava em lockdown
devido a ameaça terrorista).
Saímos de Lisboa 6ª feira à tarde
e quando mal pusemos os pés fora do avião pediram-nos logo o cartão de cidadão.
Depois apanhámos um autocarro para a cidade, fomos deixar as malas ao hotel (felizmente
não era muito longe da estação de comboios, pois estava a chover) e fomos
jantar a um restaurante aconselhado pela recepcionista. Era um local muito chique e igualmente caro, mas comemos muito bem! Experimentei um prato belga tradicional: carbonade flamande.
Já de barriguinha cheia fomos passear até à Grand Place e achámos estranho haver um veículo militar lá estacionado. Como estava muito frio demos só uma pequena volta e regressámos para o hotel.
Já de barriguinha cheia fomos passear até à Grand Place e achámos estranho haver um veículo militar lá estacionado. Como estava muito frio demos só uma pequena volta e regressámos para o hotel.
Mal sabíamos nós o que nos esperava no dia a seguir...
No sábado acordámos cedo, procurámos um sítio para tomar o pequeno-almoço (se quisessemos no hotel seria mais 25€ por pessoa! é tudo caríssimo na Bélgica) e eu consegui começar o meu dia a comer um delicioso waffle. Passámos a manhã a passear, mas infelizmente não parou de chover e estava imenso frio. No entanto tivemos sorte porque encontrámos uma excursão a pé, gratuita, à qual nos juntámos, ouvindo as explicações.
Foi nessa excursão que soubemos que a cidada estava no nível de segurança 4, o mais elevado, porque na noite anterior tinham sido encontrados explosivos no apartamento de um homem, que se acreditava estar relacionado com os ataques terroristas da semana anterior, em Paris.
As ruas estavam cheias de militares e durante o dia tudo foi fechando: o metro, os museus, os monumentos e, ao anoitecer, as lojas. Os nossos planos saíram completamente furados porque não podíamos ir ver nada do que tínhamos planeado e acabámos por dar só uma volta a pé, vimos o Manekin Pis, comprámos chocolates nas principais lojas e fomos obrigados a recolher-nos para o hotel às cinco da tarde (quando anoiteceu).
Infelizmente o nosso hotel não tinha restaurante, por isso tivemos de sair (com muito medo) para jantar. A cidade estava deserta e quase todos os restaurantes estavam fechados. Várias ruas estavam cortadas e viam-se vários tanques militares. Tivemos de comprar comida num kebab e voltámos (quase a correr) para o hotel, onde jantámos.
No domingo pusemos o despertador e fomos logo para a estação de comboios. Por sorte estava um a sair para Bruges e nem tivemos de ficar à espera (uma vez que os locais públicos, como estações de comboios, eram para ser evitados não queríamos ficar ali muito tempo). A nossa amiga Madalena estava na chamada Veneza da Bélgica e assim que chegámos foi-nos receber. Deixámos as malas no hotel dela e fomos passear pela cidade.
No meio de muita chuva ainda conseguimos ver o sol durante meia hora e estivemos na praça principal a aproveitar o céu azul. Terminámos o passeio com um waffle e uma longa caminhada de volta à estação, para apanharmos um comboio directamente para o aeroporto.
Foi uma viagem curta, atribulada e que nunca nos iremos esquecer. Quanto a Bruxelas, teremos de lá voltar, pois acabámos por não ver nada.
No sábado acordámos cedo, procurámos um sítio para tomar o pequeno-almoço (se quisessemos no hotel seria mais 25€ por pessoa! é tudo caríssimo na Bélgica) e eu consegui começar o meu dia a comer um delicioso waffle. Passámos a manhã a passear, mas infelizmente não parou de chover e estava imenso frio. No entanto tivemos sorte porque encontrámos uma excursão a pé, gratuita, à qual nos juntámos, ouvindo as explicações.
Foi nessa excursão que soubemos que a cidada estava no nível de segurança 4, o mais elevado, porque na noite anterior tinham sido encontrados explosivos no apartamento de um homem, que se acreditava estar relacionado com os ataques terroristas da semana anterior, em Paris.
As ruas estavam cheias de militares e durante o dia tudo foi fechando: o metro, os museus, os monumentos e, ao anoitecer, as lojas. Os nossos planos saíram completamente furados porque não podíamos ir ver nada do que tínhamos planeado e acabámos por dar só uma volta a pé, vimos o Manekin Pis, comprámos chocolates nas principais lojas e fomos obrigados a recolher-nos para o hotel às cinco da tarde (quando anoiteceu).
Infelizmente o nosso hotel não tinha restaurante, por isso tivemos de sair (com muito medo) para jantar. A cidade estava deserta e quase todos os restaurantes estavam fechados. Várias ruas estavam cortadas e viam-se vários tanques militares. Tivemos de comprar comida num kebab e voltámos (quase a correr) para o hotel, onde jantámos.
No domingo pusemos o despertador e fomos logo para a estação de comboios. Por sorte estava um a sair para Bruges e nem tivemos de ficar à espera (uma vez que os locais públicos, como estações de comboios, eram para ser evitados não queríamos ficar ali muito tempo). A nossa amiga Madalena estava na chamada Veneza da Bélgica e assim que chegámos foi-nos receber. Deixámos as malas no hotel dela e fomos passear pela cidade.
No meio de muita chuva ainda conseguimos ver o sol durante meia hora e estivemos na praça principal a aproveitar o céu azul. Terminámos o passeio com um waffle e uma longa caminhada de volta à estação, para apanharmos um comboio directamente para o aeroporto.
Foi uma viagem curta, atribulada e que nunca nos iremos esquecer. Quanto a Bruxelas, teremos de lá voltar, pois acabámos por não ver nada.
Comentários