Grata pelos avós que tenho

 Hoje celebra-se o Dia dos Avós e eu tenho a sorte de poder comemorar esse dia com os meus, aliás tenho a sorte de viver a cinco minutos deles. Esse facto, de sermos vizinhos, ajudou com que os meus avós estivessem sempre muito presentes. Iam-me buscar à escola, davam-me almoço todos os dias, uma rotina que durou até ao meu 9º ano (a partir daí continuaram sempre a receber-me quando queria ir lá almoçar), e estudavam comigo (o meu avô ajudava-me com matemática e com físico-química e a minha avó com as restantes disciplinas).
 Também me lembro de dançar em cima dos pés do meu avô na primeira casa de férias que os meus avós arranjaram para a família, de ver a minha avó a fingir que desmaiava para nos convencer a comer tudo o que tínhamos no prato e de ambos me ajudarem a mim e aos meus irmãos quando a nossa mãe esteve no hospital, uma altura em que se transformaram em enfermeiros assim que a filha teve alta e precisou de apoio diário.
 Posso já ser maior de idade, aliás adulta (com 25 anos a minha avó já tinha dois filhos), mas continuo a querer estar com os meus avós, que não imagino a envelhecer, por terem sido sempre pessoas muito activas. Já há alguns anos que não precisam de tomar conta de mim, mas a última vez que tive uma amigdalite foram eles que me levaram ao médico (e eu já tinha mais de 20 anos!) e sei que se precisar de alguma coisa eles vão estar sempre lá para mim.

 Estou grata pelos avós que tenho e hoje aproveito para o dizer. 


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