D. Amélia, A rainha exilada que deixou o coração em Portugal

 Terminei ontem mais um livro de uma autora best-seller de romances históricos, Isabel Stilwell, uma das minhas escritoras preferidas. D. Amélia encantou-me e deixou-me agarrada às suas 550 páginas, não passei um dia sem o ler, é verdade que adoro a forma como esta autora escreve e foi mais um livro seu que não me desiludiu.


 A obra encontra-se dividida em três partes. A primeira vai de 1865 a 1886, retrata o início da vida de Maria Amélia de Orleães, após o exílio da sua família em Inglaterra voltam a França. Sendo filha do pretendente à coroa francesa, Luís Filipe, Conde Paris, vai passar tempos complicados, mas sempre recebendo a educação necessária para um dia se tornar rainha.
 A segunda parte passa-se entre 1886 e 1910, começando no dia em que Amélia vem até Portugal com a família para se casar com o príncipe Carlos. Terminará, como todos sabem, com o episódio trágico do assassinato do seu marido e filho mais velho (1908) e mais tarde partindo novamente para o exílio após a revolução de 5 de Outubro. Parte com o seu filho mais novo, D. Manuel II, o último rei de Portugal.
 A narrativa termina com o período que vai de 1945 a 1951, com a sua visita a Portugal a convite de Salazar, morrendo seis anos depois em França, o seu país natal. 
 Recomendo a leitura deste livro, tal como de todas as outras obras de Isabel Stilwell, quem gosta de romances históricos irá com certeza compreender a minha adoração.

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