Custos do cancro

Ontem, na aula de Escrita Jornalística, tivemos de escrever uma notícia sobre um estudo realizado que incidiu nos custos associados ao cancro. Ora aqui fica o produto final, feito em conjunto com dois colegas, para verem o que aprendi... 

 Um estudo concluiu que foram gastos 126 mil milhões de euros, só em 2009, em cuidados primários, visitas ao hospital, internamentos, urgências, medicamentos e outros custos relacionados com a doença. Os resultados do estudo sobre os custos económicos do cancro nos países da União Europeia, em 2009, foram publicados na revista The Lancet, no passado 14 de Outubro.

  Só em 2009 foram diagnosticados com cancro 2,45 milhões de pessoas na União Europeia. Apesar de a mortalidade ter diminuído, devido a avanços do campo da saúde, morreram ainda assim 1.23 milhões de pessoas. De 126 mil milhões de euros gastos no combate à doença, 66% foram direccionados para os custos no internamento, destacando-se a Alemanha como o país em que o gasto por cidadão é o mais elevado.

  O estudo estima ainda que existem custos indirectos, que incluem os cuidados de saúde pagos por familiares ou amigos dos pacientes, as perdas de rendimentos com mortes prematuras e ainda os custos associados a indivíduos que perdem o emprego, temporária ou permanentemente, devido à doença. Ficaram ainda por contabilizar os cuidados de saúde que os amigos e familiares prestam aos doentes, equivalentes a 3 mil milhões de horas, correspondentes a 23 200 milhões de euros. 

  No dia 30 de Outubro celebrou-se o Dia Nacional da Prevenção Contra o Cancro da Mama, assinalado pelo lançamento de 5 mil balões em 5 cidades portuguesas: Lisboa, Porto, Coimbra, Funchal e Angra do Heroísmo.