Semanas preenchidas e em rebuliço

 Às sete e dez o despertador toca. O tempo que tenho para me arranjar e tomar o pequeno-almoço (não consigo sair de casa sem comer) está contado ao minuto. Vou de metro, acompanhada pela minha tia, para o escritório. Depois de uma viagem numa lata de sardinhas chego ao trabalho e tenho sempre uma manhã super ocupada, que passa num instante. Por volta do meio-dia e meia a barriga começa a dar horas e vou almoçar. É uma pausa que sabe bem, mas que mal dou por ela. De volta ao escritório são só mais 3h30 até sair. Novamente outra viagem de metro, mas com um destino melhor: casa.

 Apesar de o dia de trabalho ter acabado há sempre qualquer coisa para tratar e que tenho de fazer antes de descansar. Quando dou por mim já são horas do jantar. Depois de comer às vezes ainda sobra tempo para ver um episódio de uma série, mas vejo-o já a sonhar com a minha cama. 

 Os cinco dias da semana passam rápido, sempre num rebuliço, repletos de listas de tarefas a realizar (onde gosto de ir colocando certos para ver o que já fiz), coisas que não me posso esquecer de tratar (ainda não paguei o dístico da EMEL!), e-mails que tenho de enviar (até para marcar treinos do cão) e, este mês, presentes a comprar (ontem lá fui para o Colombo tratar dos do meu irmão, que faz anos amanhã). 

 Se gostava de ter um comando e poder carregar no "pause" ou no "stop"? Não há dúvida que sim! Hoje tive direito a uma pequena pausa depois de ir a um evento de um cliente, soube-me muitíssimo bem!