Foi um booom Natal!
Lá foi mais um Natal, o último
com o estado civil de “solteira” e separada do homem da minha vida. Para o ano
já será completamente diferente, articulando os Natais dos dois. O meu já há
alguns que passou a ser em Lisboa, o que me dá pena, porque antes era na nossa
casa de fim-de-semana em Sintra, onde passávamos o dia inteiro em família, com
a lareira acesa, com muitos jogos e brincadeira…para mim era um ambiente mais
natalício. Mas vários aspectos fizeram com que tivéssemos de mudar a consoada
para Lisboa.
Podemos já não passar o dia 24 todos
juntos, mas ao menos passamos a tarde num programa de primos, a fazer bolachas
para o Pai Natal. Sendo eu a prima mais velha decidi criar esta tradição que se
realizou em minha casa este ano e já no ano passado. É uma grande confusão e a
cozinha fica caótica, mas é um momento muito animado e engraçado! Por isso depois de um belo almoço com o meu noivo, os meus primos vieram todos cá para casa.
Assim que terminamos as bolachas vamos todos à
missa e assim que acaba seguimos para casa dos nossos avós, para o típico
jantar de bacalhau com couves, batatas e ovos cozidos. Claro que as crianças
não gostam, por isso comem lasanha. A refeição termina em grande com cerca de
10 sobremesas diferentes, todas tradicionais. Normalmente depois do jantar os
meus primos (que são todos muito mais novos) querem fazer um teatro, mas este
ano convenci-os a fazer algo diferente e cantámos o “Rap dos Amarais”, escrito
pela tia Zé.
A seguir à actuação as crianças
vão para o escritório, fazer um jogo, enquanto se espera que o Pai Natal chegue.
E à meia-noite lá ouvimos as panelas! Vai tudo a correr para a sala, que está
cheia de embrulhos (dos 11 netos e 5 casais), ansiosos por abrir os presentes.
E é aqui que se nota a maior diferença para o facto de agora o Natal ser em
Lisboa, é que depois vai cada um para sua casa, abrir os restantes presentes,
enquanto que quando era em Sintra continuávamos todos juntos, o resto da noite.
No dia 25 almocei apenas com os
meus pais e os meus irmãos, mas além de a comida estar óptima (a minha mãe é
uma excelente cozinheira), tivemos uma tarde muito divertida, a jogar o “Cluedo
Menezes”, criado pela minha irmã e feito pelos três. À noite fomos jantar todos
(os 21) a Sintra, onde depois ficaram todos de férias (que saudades de ser
criança e de ter férias de Natal).
Deste Natal, o último como Inês
Menezes (para o ano já serei Inês Saias), guardo um belo rap, deliciosas refeições, um super jogo, muitas gargalhadas e muito amor!
Comentários
É saber que ainda escreves.. Vou voltar a fazê-lo.. Três anos depois. Beijinhos grandes e vou andar atenta