Montjuic, um castelo e uma fonte espectaculares
O nosso último dia em Barcelona começou com uma mudança de alojamento. Inicialmente tínhamos pensado em dormir no aeroporto, uma vez que o voo no dia seguinte seria às 7h30, mas abandonámos essa ideia porque teríamos de ficar com as malas o dia todo e a noite seria longa. O destino quis que dormíssemos melhor, pois encontrámos uma óptima promoção no Booking, em que um hotel de 4 estrelas estava com 70% de desconto. Assim lá fizemos o check-out da Residencia Melon District, apanhámos o metro e fomos até ao Silken Gran Hotel Havana, mesmo no centro e com óptimo aspecto.
Depois fomos um brunch, numa rua perpendicular às Ramblas. Escolhemos um sítio que nos tinham sugerido e que eu tinha visto no Instagram, o Caravelle, situado na Carrer del Pintor Fortuny. Eu pedi um capuccino e um goffre (o que me apetecia mesmo era panquecas, mas ali não há), já ele pediu um café americano e uma torrada com ovos mexidos, com o extra de uma salsicha e abacate com queijo.
Adorei o meu goffre, a massa era fofa e saborosa, os gelados formavam uma boa combinação e o molho de frutos silvestres rematava da forma ideal. No entanto é algo demasiado doce para se conseguir comer um inteiro. Ele gostou muito do que escolheu, menos do guacamole, pois ao pedir pensava que seria algo diferente. Apesar de ser bom achei muito caro, tendo ficado 12€ por pessoa.
Voltámos para as Ramblas e apanhámos o metro em direcção à Plaça de Espanya. Aí subimos até ao último andar do centro comercial Arenas (que, por ser domingo, tinha as lojas todas fechadas) para vermos a vista.
Depois de darmos a volta completa ao telhado, para admirarmos cada pormenor da paisagem e tirarmos algumas fotografias, voltámos a descer e fomos para a paragem de autocarro, esperar que chegasse aquele que nos levaria até ao Castelo de Montjuic. A viagem até ao cima da colina (213 metros acima do porto comercial) dura cerca de meia hora e vale muito a pena! Tivemos a sorte de ao domingo à tarde a entrada ser gratuita.
O primeiro castelo construído no cume da colina, em 1640, foi destruído por D. Felipe V em 1705 e a actual fortaleza em forma de estrela assenta sobre as suas ruínas. Dali têm-se vistas panorâmicas fabulosas da cidade de Barcelona.
Depois de uma hora a explorar o Castelo voltámos a apanhar o mesmo autocarro e saímos na última paragem, em frente ao Museu Nacional d' Art de Catalunya (MNAC). Fontes e cascatas descem em terraços do Palau Nacional e mais abaixo encontra-se a Font Màgica, de Carles Buigas.
Quem se interessar por arte ouvi dizer que vale a pena entrar no MNAC e na fundação Joan Mirò. Para os amantes da Natureza compensa mais visitar o Jardim Botânico. Nós não fomos a nenhum deles, como estava tanto calor voltámos para o hotel e fomos aproveitar a piscina no telhado. Refrescámo-nos, descansámos e depois arranjámo-nos para irmos jantar. Tivemos sorte e encontrámos um restaurante com óptimo aspecto mesmo do outro lado da rua, o Alsur.
Pedimos umas patatas bravas, uma tábua ibérica (com queijos e enchidos) e um hambúrguer, tudo para partilharmos. Adorámos o nosso último jantar em Barcelona, comemos coisas óptimas na esplanada e ainda por cima não saiu caro (15€ por pessoa). Já satisfeitos apanhámos o metro para a Plaça de Espanya e fomos ver o famoso espectáculo da Fonte Mágica de Montjuic.
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