A alegria de ter cães
Sou grata por sempre (ou desde que me lembro) ter
tido companheiros de quatro patas. Porque é que agradeço isto agora? Ora porque
tudo começou quando era ainda muito pequenina, precisamente na altura do Natal,
pois eu queria tanto um cão que pedia sempre no Natal (e também nos desejos de
ano novo). Como os pedidos foram muitos o meu desejo acabou por ser concedido
três vezes (ou quatro, se contarmos com o que arranjei já por conta própria).
Com apenas oito anos tive o meu primeiro cão, um
Schnauzer médio, directamente de Badajoz (Espanha). Aos quinze anos chegava uma
companhia para o Faísca, uma Golden Retriever que fomos buscar a Sintra. Um ano
depois de a Dharma ter ido lá para casa eu e os meus irmãos fomos surpreendidos
com um pequeno rafeiro, que devia ter apenas um mês, que tinha sido encontrado
por uns amigos dos nossos pais. O Malibu veio assim completar o trio, tal como
dizia um arrumador de carros da rua dos meus pais: “três cães, três filhos”.
Aos 23 anos eu e o meu namorado decidimos arranjar um cão para nós e em Março
de 2014 o Campeão, um labrador preto, entrou nas nossas vidas.
Já não imagino uma vida sem cães, é tão bom chegar a
casa e sermos sempre tão bem-recebidos (eles ficam mesmo felizes por nos verem),
nunca estamos sozinhos (eles são uma óptima companhia) e se o dia não correr bem
esquecemo-nos logo disso (eles estão sempre tão alegres que ao pedirem-nos
festinhas ou para brincar deixamos imediatamente os problemas para trás). A
única coisa que não gosto, aliás detesto, é o facto de eles viverem tão pouco…
O Faísca já partiu há 4 anos e o Malibu juntou-se a ele este ano.
Mas vou afastar esse pensamento triste e dizer
apenas que estes meus quatro amiguinhos me fizeram sempre muito feliz e que
estou muito grata por isso!
Comentários