Adeus Madiba, adeus Mandela
Morreu Nelson
Mandela, o primeiro presidente negro da África do Sul já tinha 95 anos e desde
que 2010 que a sua saúde se foi deteriorando devido a uma infecção pulmonar.
Era o mais
conhecido presidiário do mundo, defensor da liberdade e dos direitos dos
desfavorecidos, acreditava na igualdade de oportunidades e lutou pelo fim de
todas as formas de opressão.
Símbolo da
reconciliação e do perdão inspirou muitos por todo o Mundo, mostrando que uma
única pessoa tem o poder de fazer a diferença.
Foi
o líder do ANC (Congresso Nacional Africano), o mais emblemático da luta anti-apartheid, o
regime de segregação racial imposto no seu País até 1994. Esteve preso durante
27 anos precisamente por lutar contra
esse regime.
Foi presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Depois
de terminado o mandato de cinco anos, retirou-se da política e passou a
dedicar-se, através da fundação com o seu nome, a uma nova causa – o combate e
a prevenção da sida.
Em 1993, recebeu o Prémio Nobel da Paz, juntamente
com Frederik de Klerk.
É conhecido por
"Madiba" – nome de um chefe thembu que reinou no Transkei no séc.
XVIII, o nome do clã de Mandela que é mais importante do que o apelido.
Também
era tratado por "Tata", que significa "pai", ou por
"khulu" que é "grandioso" – ambos na língua xhosa.
Escreveu
uma autobiografia “Longo Caminho para a Liberdade”.
Nelson
Mandela morreu no dia 5 de Dezembro de 2013, na sua casa em Joanesburgo.
"Onde quer que haja pobreza e doença, onde quer que os
seres humanos estejam a ser oprimidos, há trabalho a fazer. Após 90 anos de
vida, é tempo de novas mãos empreenderem a tarefa. Agora, está nas vossas
mãos"
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